Faz tanto tempo que eu não posto aqui...
Sempre gostei de escrever, fiz diários por 10 anos na minha vida até que um fato fez com que eu travasse, e, só agora, em 2007 é que consegui escrever de novo! Promessa de ano novo: escrever sempre no meu blog... Já é um caminho para 2008.
Mas eu tinha que escrever sobre esse ano. Fazer um balanço. E aproveitando que a Sofia foi para a casa da vovó posso começar (sabe lá Deus quando vou terminar, quem sabe em 2007 ainda?).
2007! Puxa, que ano difícil.... Geralmente os anos pares são mais fáceis pra mim. E dizer que 2007 foi um ano difícil, é também dizer que foi um ano de muito aprendizado. E como foi!
Por vezes é complicado largar o mundo infantil e amadurecer. Se responsabilizar pelas escolhas e conseqüências da vida. E esse ano me trouxe sabedoria (olha a Sofia aí de novo).
Eu tinha um castelo de cartas que caiu. De diversas formas, no trabalho, no relacionamento pessoal, nas amizades, na inconsciência, na crença em muitas pessoas...
E ao cair o meu castelo e percebê-lo tão frágil, o sofrimento foi ver que ele era apenas de cartas. E quem me conhece sabe que sou intensa, imediatista, exagerada. Então, o sofrimento foi intenso também. Achei que não ia acabar...
Mas, ao encerrar o ano e olhar pra trás, percebo que fui eu quem soprou as cartas. Porque não queria mais ilusão, não queria mais a esquizofrenia de acreditar numa realidade inexistente, porque eu não queria mais ter tantos parasitas para carregar, porque a vida nova que eu gerei necessitava que eu olhasse a vida de frente e para isso tive que destruir tudo o que não servia. Culpei tanta gente por esse ano difícil, e hoje agradeço por perceber que eu movi as peças para tomar as rédeas da minha vida. E o que saiu disso tudo???
Uma nova mulher. Ou melhor, uma mulher que já existia e que era tão suprimida pelo desejo de fazer parte da matrix, pela ânsia de ter muitas pessoas ao lado a quem pudesse chamar de amigo sem me dar conta da qualidade dessas relações, pela necessidade de – como diz Lacan – atender o meu desejo que era o desejo do outro.
Por isso, apesar de ser frase feita, 2007 é o primeiro ano do resto da minha vida. É o ano em que me percebi indivíduo, responsável pelas minhas ações e omissões e um pouco mais consciente dos meus desejos...
E isso eu tenho que comemorar! Há muitos anos (16, para ser precisa) uma pessoa me escreveu uma carta que guardo até hoje, onde, com as palavras de Renato Russo dizia mais ou menos assim: SÓ VOCÊ SABE O QUE FAZER PARA SER FELIZ. VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO QUE ACONTECE EM SUA VIDA...
E demorou tanto para que eu entendesse o que aquela carta queria dizer. Mas hoje entendi.
E TENHO 2008 PARA COLHER OS FRUTOS DE UMA VIDA BEM VIVIDA, UM COMPANHEIRO CUJO AMOR É A MÃO ESTENDIDA PARA CAMINHARMOS NESSA ESTRADA, E TRÊS FILHOS LINDOS QUE TORNAM MEU REENCONTRO A NECESSIDADE MAIS TRANQUILA PARA TODOS OS DEMAIS ANOS QUE VOU VIVER!
E QUE VENHA 2008! ESTOU PRONTA, ÁVIDA E FELIZ.
Sempre gostei de escrever, fiz diários por 10 anos na minha vida até que um fato fez com que eu travasse, e, só agora, em 2007 é que consegui escrever de novo! Promessa de ano novo: escrever sempre no meu blog... Já é um caminho para 2008.
Mas eu tinha que escrever sobre esse ano. Fazer um balanço. E aproveitando que a Sofia foi para a casa da vovó posso começar (sabe lá Deus quando vou terminar, quem sabe em 2007 ainda?).
2007! Puxa, que ano difícil.... Geralmente os anos pares são mais fáceis pra mim. E dizer que 2007 foi um ano difícil, é também dizer que foi um ano de muito aprendizado. E como foi!
Por vezes é complicado largar o mundo infantil e amadurecer. Se responsabilizar pelas escolhas e conseqüências da vida. E esse ano me trouxe sabedoria (olha a Sofia aí de novo).
Eu tinha um castelo de cartas que caiu. De diversas formas, no trabalho, no relacionamento pessoal, nas amizades, na inconsciência, na crença em muitas pessoas...
E ao cair o meu castelo e percebê-lo tão frágil, o sofrimento foi ver que ele era apenas de cartas. E quem me conhece sabe que sou intensa, imediatista, exagerada. Então, o sofrimento foi intenso também. Achei que não ia acabar...
Mas, ao encerrar o ano e olhar pra trás, percebo que fui eu quem soprou as cartas. Porque não queria mais ilusão, não queria mais a esquizofrenia de acreditar numa realidade inexistente, porque eu não queria mais ter tantos parasitas para carregar, porque a vida nova que eu gerei necessitava que eu olhasse a vida de frente e para isso tive que destruir tudo o que não servia. Culpei tanta gente por esse ano difícil, e hoje agradeço por perceber que eu movi as peças para tomar as rédeas da minha vida. E o que saiu disso tudo???
Uma nova mulher. Ou melhor, uma mulher que já existia e que era tão suprimida pelo desejo de fazer parte da matrix, pela ânsia de ter muitas pessoas ao lado a quem pudesse chamar de amigo sem me dar conta da qualidade dessas relações, pela necessidade de – como diz Lacan – atender o meu desejo que era o desejo do outro.
Por isso, apesar de ser frase feita, 2007 é o primeiro ano do resto da minha vida. É o ano em que me percebi indivíduo, responsável pelas minhas ações e omissões e um pouco mais consciente dos meus desejos...
E isso eu tenho que comemorar! Há muitos anos (16, para ser precisa) uma pessoa me escreveu uma carta que guardo até hoje, onde, com as palavras de Renato Russo dizia mais ou menos assim: SÓ VOCÊ SABE O QUE FAZER PARA SER FELIZ. VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO QUE ACONTECE EM SUA VIDA...
E demorou tanto para que eu entendesse o que aquela carta queria dizer. Mas hoje entendi.
E TENHO 2008 PARA COLHER OS FRUTOS DE UMA VIDA BEM VIVIDA, UM COMPANHEIRO CUJO AMOR É A MÃO ESTENDIDA PARA CAMINHARMOS NESSA ESTRADA, E TRÊS FILHOS LINDOS QUE TORNAM MEU REENCONTRO A NECESSIDADE MAIS TRANQUILA PARA TODOS OS DEMAIS ANOS QUE VOU VIVER!
E QUE VENHA 2008! ESTOU PRONTA, ÁVIDA E FELIZ.
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